Tirando suas dúvidas dos produtos feitos com corte a laser

Exato, rápido e de grande ajuda para se obter um melhor resultado, o corte a laser tem se popularizado rapidamente nos mais diversos segmentos econômicos. Um deles é o gráfico, setor no qual ele tem substituído opções mais tradicionais, como o corte com guilhotina.

Apesar disso, esta tecnologia ainda é realmente nova. Isso significa que poucas pessoas conhecem plenamente as suas potencialidades e, tampouco, suas particularidades.

Esse é o seu caso? Então continue lendo o artigo e confira as respostas para algumas das principais dúvidas a respeito do corte a laser em MDF e em outros materiais:

  1. O laser pode cortar vários materiais

Ao pensar nos cortes a laser, muitas pessoas o associam ao segmento industrial. Afinal, trata-se de um setor econômico que não apenas costuma trabalhar com tecnologias inovadoras, como, também, exige metodologias e técnicas precisas para que não haja problemas na linha de produção.

Apesar disso, é preciso ter em mente que os cortes feitos com feixes a laser são úteis em diversas tarefas. Como mencionado anteriormente, eles podem ser usados na indústria gráfica para auxiliar na confecção de itens como:

  • Embalagens;

  • Cartões de visitas;

  • Convites para festas;

  • Folders e panfletos.

Nesses casos, há a vantagem de o procedimento ser feito de uma maneira mais rápida e ágil, agregando mais valor ao serviço e fazendo com que as empresas que o utilizam se destaquem perante a concorrência.

  1. O laser não serve só para cortar

Por mais que a tecnologia a laser seja uma das melhores maneiras de se realizar cortes nos mais diversos materiais, esta não é a sua única aplicação.

Além de ser usada na fabricação de produtos como as letras em mdf, ela também pode ser usada para criar vincos e ranhuras nas superfícies dos materiais.

Tais elementos podem tanto servir apenas como fatores estéticos, contribuindo com o design da peça, ou ter uma utilidade, como no caso das linhas de destaque.

Contudo, para que isso seja possível, é imprescindível que o material usado seja apropriado e que o laser seja configurado da maneira correta.

Isso porque, caso ele esteja muito intenso, ele será capaz de cortar a bobina papelão ondulado e praticamente todos os outros materiais usados na gráfica, acarretando em sua perda.

  1. Seu custo-benefício nem sempre vale a pena

Do mesmo modo que acontece com boa parte das tecnologias muito novas, os aparatos necessários aos cortes com feixes a laser ainda são caros.

Além disso, há a necessidade de se contratar mão-de-obra especializada para manuseá-los, o que também ajuda a aumentar o investimento necessário para a sua utilização.

Por conta disso, é fundamental que, antes de optar por esse método, seja feita uma análise meticulosa de sua relação custo-benefício.

Por exemplo: caso seja comprada uma máquina que será usada com pouca frequência e/ou em projetos pequenos, pode ser que o custo não se justifique, sendo mais prudente optar pelos métodos tradicionais.

Por mais que os demais processos sejam mais lentos e menos exatos, pode ser que façam mais sentido frente ao alto corte a laser MDF preço, assim como no caso de outros materiais.

  1. Existem vários tipos de lasers

Por mais que o termo “laser” seja usado de forma generalista, é preciso ter em mente que ele está disponível no mercado em vários tipos. Assim como no caso de outras tecnologias, cada um deles tem suas particularidades, fazendo com que seja necessário analisá-las antes de optar por um dos modelos.

Uma das principais variáveis a serem avaliadas é a espessura do material a ser cortado ou marcado pelo feixe.

Quando ela for alta, como no caso de plásticos e metais, o tipo mais indicado é o laser de fibra ótica, devido ao seu comprimento de onda, ele é o mais adequado para a tarefa.

Já quando há a necessidade de um laser versátil, que possa se adequar aos mais diversos materiais, o CO2 é o mais indicado.

Como o seu próprio nome diz, ele consiste em uma mistura de gases, na qual o dióxido de carbono (CO2) é o que predomina.

Outro fator que varia conforme o tipo de laser usado é a sua durabilidade, mensurada em horas. No caso do feixe de fibra óptica, por exemplo, ela costuma ficar entre 50 a 100 mil horas.

Já o de CO2 pode ser trocado de forma semelhante à substituição de uma lâmpada, o que permite que ele seja usado por um período muito mais prolongado.