4 dicas para um condomínio organizado através de comunicação visual

Contas a pagar, contas a receber, assembleias gerais, prestação de contas e muito mais.

Pessoas que trabalham com administração de condomínios de maneira profissional, ou mesmo quem já foi síndico de uma moradia do tipo, sabe que estas atividades são corriqueiras para manter o local em ordem.

Por mais que a organização administrativa e financeira seja importante, há outra questão que é igualmente de peso: a ordem física do local, principalmente das áreas comuns.

Afinal, quando os moradores pagam sua taxa de condomínio, o fazem para que possam desfrutar delas, sempre nos limites estabelecidos no regimento interno do local.

Confira, a seguir, algumas dicas para isto:

Use placas de orientação

Os chamados condomínios-clube estão muito em voga na atualidade.

Como o seu próprio nome diz, esses locais são muito mais do que meras moradias: o conceito por trás deles é ter todo o necessário para ter uma boa qualidade de vida em um único lugar.

Por conta disso, eles costumam oferecer serviços como:

  • Salão de beleza;

  • Atividades esportivas;

  • Pequenos comércios;

  • Piscina.

Nota-se, portanto, que estas construções requerem uma área bastante ampla.

Por conta disso, o ideal é que eles contem com placas de sinalização para condominios, de modo a orientar moradores e visitantes a respeito da localização de cada área.

Todavia, isso não é tudo: tais sinais também são usados para indicar locais como extintores de incêndio, saídas de emergência e zonas de perigo, como as que contêm instalações elétricas e de gás.

Portanto, é importante contar com placas de sinalização claras também como medida de segurança.

Sinalize locais que não devem ser acessados

Por mais que os condôminos tenham livre a acesso a boa parte das instalações do local, algumas costumam ficar reservadas aos funcionários que ali trabalham.

É o caso de casas de máquinas, depósitos de ferramentas e dos próprios vestiários dos empregados.

Há, ainda, a possibilidade de algumas zonas estarem em manutenção, e, consequentemente, temporariamente inacessíveis.

Para evitar mal entendidos e manter a devida organização do espaço, é fundamental que todas essas restrições estejam devidamente indicadas.

Improvisos não são bem-vindos: trocar um cordão de isolamento por uma fita adesiva, por exemplo, não adianta: é preciso contar com os instrumentos de sinalização corretos.

Mantenha pequenos utensílios em ordem

Muitas vezes, os condomínios não contam apenas com áreas comuns: também costuma-se haver objetos de uso comum entre todos os moradores.

Alguns bons exemplos são bolas para a prática de esportes, utensílios de cozinha do salão de festas e acessórios do salão de jogos.

Como pertencem a todos que circulam pelo local, eles também merecem cuidado.

Nesse caso, a desorganização e a falta de regras claras são dois grandes inimigos a serem evitados. Antes de tudo, é preciso definir se estes itens podem ser retirados do condomínio, ou mesmo levados às unidades dos moradores.

Da mesma maneira, é preciso contar com recipientes para mantê-las sempre em ordem.

Não é preciso ir muito longe: uma caixa plástica hortifrúti já pode ser muito útil para manter tudo em seu devido lugar.

Quando o assunto é salão de festas, é preciso deixar claro o que será fornecido pelo condomínio e o que terá que ser providenciado por quem o alugar.

Normalmente, itens mais básicos, como talheres, pratos e algumas tarefas, são de uso comum.

Já os demais, como o plástico filme, papel filme e outros materiais descartáveis são de responsabilidade do morador que utilizar o espaço.

Tenha recipientes adequados para o lixo

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos, elaborada pelo Ministério do Meio Ambiente, todos os municípios são obrigados a separar o lixo em pelo menos duas categorias: seco e molhado.

Entretanto, a preocupação crescente com a sustentabilidade tem feito com que cada vez mais cidades pratiquem a coleta seletiva. Isso significa que os dejetos são divididos em grupos, tais como:

  • Metais;

  • Plásticos;

  • Papéis;

  • Vidros;

  • Lixo orgânico.

Quando a localidade do condomínio pratica este tipo de descarte, ela normalmente o faz para que aquilo que é reciclável seja de fato reaproveitado em centrais especializadas.

Deste modo, cada tipo de dejeto precisa ser descartado separadamente.

Por mais responsabilidade que o poder público tenha, os cidadãos – e os condomínios – também têm que fazer a sua parte, separando o lixo corretamente, em recipientes apropriados.

Isso significa que não é possível improvisar, usando uma caixa organizadora plastico como lixeira: é imprescindível contar com latas e sacos de lixo apropriados.